Thursday, August 7, 2008

Amar

Hoje apetece-me expressar este amor imenso que me vai na alma. Este sentimento fantástico, que me faz sentir ligada a todas as pessoas, que me leva a querer abraçá-las, beijá-las. Amo-vos.

Estar no presente, desperta um sentimento extraordinário de alegria, calma, tranquilidade, gratidão e amor, simplesmente amor.

Até há alguns meses atrás tinha imensas dores no peito sempre que sentia amor, mas isso felizmente foi-se e é óptimo sentir este calor invadir todo o meu ser.

Antes também achava que só se ama quem partilha a mesma cama, mas há bem pouco tempo percebi que podemos amar todos os seres. Com alguns queremos ter uma relação mais íntima, física, ter filhos, etc. Mas com a grande maioria não sentimos essa vontade, sentimos apenas amor.

É muito bom sentir, estar viva, respirar este sentimento que abraça o mundo, que faz o universo expandir, contrair, mover-se .

Agora

O universo trouxe mesmo muitas coisas novas e mudança. Não sei explicar-vos o que mudou, mas sei que mudei. Estou mais aqui e agora.

Ler "A Prática do Poder do Agora", ajudou-me a estar no presente e a ter aquela sensação de estar imensamente viva, de me sentir ligada a tudo o que me rodeia.

Às vezes a sensação é tão forte que parece que me transcende, que não vou conseguir respirar o suficiente para conseguir sentir tudo. É indescritível, fantástica, acho que só mesmo experimentando.

As primeiras vezes que senti isto foi depois dum passeio pelo jardim ou pelo campo, e enquanto ia caminhando ia-me concentrando em sentir cada planta, cada árvore, cada pássaro, sentir a terra debaixo dos pés. E ao fim de algum tempo conseguia estar apenas ali e sentir que o tempo tinha parado, que mais nada importava.

Depois, comecei a sentir isso uma ou outra vez de forma mais espontânea quando me concentrava em mim mesma e no meu corpo.

Agora, ao ler o livro tenho conseguido fazer isso com muito mais facilidade, bastando concentrar-me na respiração abdominal e nos meus pensamentos. Já consigo fazê-lo mesmo durante o trabalho ou no reboliço do trânsito, o que é fantástico.

De repente, adquire-se uma visão totalmente nova da vida. E todas as questões se tornam relativas. Não te sentes nem melhor nem pior, sentes simplesmente que és.

Eu estou viva. Sou vida, aqui e agora.