Saturday, March 21, 2009

Mudanças

A iniciação ao 2º nível de reiki em Janeiro e o SES há 2 semanas trouxeram uma mudança profunda e sinto que a maior parte ainda está para vir.

O SES faz juz aos comentários da página, de facto muda uma vida e só lá vão 2 semanas. Dizem-me que estou mais bonita, com mais energia, mais brilhante e é mesmo assim que me sinto. Sinto-me desabrochar, transbordar.

Podem ouvir/ver as sessões na ChannelLibrary e respirar com a Norma no final da página.

Amo-vos.

O passado já era, o futuro não existe, só o agora é real.

Transbordar

Hoje sinto a alma sair do mais fundo de mim e espalhar-se por todas as células, pelos mais pequenos átomos do meu corpo. Quero viver, ser quem nasci para ser.

Sinto uma força imensa, um sentimento de amor para além do imaginável. Tudo isto esteve escondido durante muitos anos, agora é hora de sair, viver, mudar a minha vida, mudar o mundo.

Respirar fundo faz-me sentir o ser mais profundo em mim, mas faz-me também sentir a frustação desta vida que levo. Sinto-me presa e quero voar. Voar, voar, sentir o vento e o sol.

Sinto, sei que sou mais, muito mais.

Sinto a minha alma sair por todos os poros do meu corpo, encher-me de vida, transbordar para o mundo. E é isso que eu quero: viver, ser eu.

Cebolinho

Um título pouco usual para um post espiritual. Mas a verdade é que o universo, a energia, Deus, qualquer que seja o nome que lhe dão, fala-nos nos mais pequenos detalhes da vida.

Tenho um vaso de cebolinho na cozinha e há algumas semanas (meses talvez) encontrei-o murcho, pensei que me tinha esquecido de o regar e nos dias seguintes reguei-o e cuidei dele com muita atenção... mas nada, continuava murcho, pensei que não tinha salvação. Senti-me responsável, não tinha cuidado bem dele.

Não cortei as folhas ainda verdes na esperança que se reanimasse, embora tivesse muita vontade de as juntar à sopa :)

Há poucos dias descobri algumas pequenas folhas tortas e enroladas. Estava a rebentar, mas as folhas novas não conseguiam nascer devido às velhas ainda lá estarem.

O cebolinho não tinha morrido por falta de água, estava apenas a passar o frio do Inverno na Terra. Se estivesse na rua todas as folhas teriam morrido e as novas podiam nascer livremente. Mas ali, na cozinha, eu agarrei-me ao passado e não desci florescer o presente... o presente da Mãe Terra.

Não se constroi sobre os escombros, é preciso deixar partir o que passou para podermos abraçar o que o presente nos traz.