Fui lavar a loiça amontoada há já alguns dias e ao abrir uma caixa deparei-me com um bolor enorme. Espantei-me por haver vida onde antes havia apenas sujidade. Senti que a vida é uma sucessão de pequenos milagres e que todos juntos formam o milagre maior que é o amor.
E percebi que já não olho o que me rodeia com o mesmo olhar. Antes ter-me-ia culpado por deixar a loiça suja tanto tempo, teria visto apenas sujidade. Mas hoje vi vida, vi o milagre maior, o milagre do amor.
Sinto-me profundamente grata. A mim, por ter acreditado, por ter lutado. A todos vocês que de alguma forma me ajudaram a caminhar, que não me deixaram desistir quando me sentia sem forças para continuar. Ao universo por continuar a dar-me o seu amor incondicional.
Um grande, grande abraço do umbigo (são mesmo viciantes estes abraços).
poucochinho
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Em Terras de saberes e sentires,
prazeres e menires, levantei o pano de cetim.
Além estórias, mares e glórias,...
sem eira nem beira, sem trono ou bande...
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