Hoje, sinto-me na alvorada duma nova fase da minha vida. Sinto-me mais calma e confiante.
Nisto tudo, compreendi a diferença entre emoções e amor. O Amor é suave e calmo, fala baixinho ao coração. Na agitação do dia-a-dia e no barulho das nossas mentes frenéticas é muito mais fácil ouvir o ruído das emoções.
Compreendi também as relações de co-dependência: quando não se conhece nada mais para lá das emoções, continuamos numa relação que nos faz mal apenas porque ali sentimos algo, sentimos algo pulsar em nós. É a única forma de atenção/afecto que conhecemos, apesar de nos matar (literalmente) aos poucos, ficamos.
Não compreendia uma relação de amor verdadeiro, porque é muito calma. Algo parecia sempre estar errado, porque não conseguia ouvir a minha voz interior, a voz do amor. Faltava o ruído das emoções que me fazia sentir viva.
Vejo, agora, que tomei muitas decisões baseadas nas emoções. Não me arrependo delas porque sei que esta viagem era necessária para chegar aqui, onde estou, agora. Não há outra forma de aprender a não ser por experiência própria, sentindo. Morrendo e renascendo das próprias cinzas...
poucochinho
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Em Terras de saberes e sentires,
prazeres e menires, levantei o pano de cetim.
Além estórias, mares e glórias,...
sem eira nem beira, sem trono ou bande...
2 comments:
Este post é perfeito...
:) Beijinhos para ti
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