- pouco, respiro só o mínimo possível porque tenho medo de viver, do que a vida pode trazer, do que posso sentir;
- faço uma pausa depois de expirar e só inspiro quando é mesmo essencial, mais uma vez por medo, medo de sentir a vida, medo de viver.
Respirar fez subir a minha tensão alterial e a temperatura geral, levou-me a sentir a minha força, a dizer "não" quando assim o entendia, a tomar as rédeas da minha vida. Fez surgir o dinamismo e a vitalidade que há muito me faltavam. Sentir a vida, sentir tudo e descobrir que afinal tudo passa e na maioria das vezes é tudo uma ilusão: aquilo que ontem nos fez sofrer, hoje parece algo banal.
Ontem tomei consciência de algo que carrego comigo há muitos, muitos anos. Chorei-o e senti-me muito mais leve. Hoje na aula de yoga consegui ir muito para lá do que era normal. É fantástico ver como tudo se liga: o físico, o emocional, o mental, o espiritual.
E voltar a ultrapassar os meus limites nos exercícios físicos, fez-me ir mais além no plano emocional e deixar sair mais coisas cá para fora (aka tomar consciência delas e chorar "baba e ranho" :) ).
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